terça-feira, 25 de novembro de 2014

25. A Real Nightmare.

 Levei minha mão até a cabeça que latejava e me arrependi, assim que toquei o lugar que estava alto por conta da pancada, soltei um grito me fazendo abrir os olhos. Não reconheci o lugar à primeira vista, olhei em volta e percebi que estava deitada em um colchão, tentei levantar, porém vi tudo girar fazendo com que eu quase vomitasse. Foi quando vi a porta sendo aberta e um vulto vim em minha direção.
- Onde estou? – perguntei com a voz falha, o vulto se aproximou mais um pouco e agachou-se, por conta da má iluminação do local e do capuz que ele usava não consegui reconhece-lo – Quem é você?
- Tem certeza que não me reconhece? – ele falou tirando o capuz e gelei.
- Sabia que não poderia confiar em você! – gritei e pensei que minha cabeça iria explodir – Filho de uma mãe!
- Não vou fazer nada contra você – ele respondeu e levantou-se, estendendo a mão em minha direção – Vamos lá, (SeuNome).
- Não confio em você – disse encolhendo-me na parede. – Aonde vai me levar?
- Fique calma, certo? – ele disse calmamente – Sei que vai gostar para onde irei leva-lá, somos amigos, lembra?
 Mordi o lábio e o encarei, sabia que aquele papo de ser amigos não daria certo, sabia que ele estava aprontando uma, respirei fundo e peguei em sua mão, tive que segurar em seus ombros para não cair, respirei fundo e o encarei.
- Não sou sua amiga, Tim – disse e logo ele me guiou para fora do tal quarto. Assim que sai, reconheci o lugar, era a casa abandonada que eu havia me encontrado com Tom algumas semanas atrás. Parei de repente pensando na possibilidade, Tom estava vivo e Tim era seu parceiro de crime agora? Ou...
- Algum problema? – Tim perguntou e apenas balancei a cabeça negativamente, ele sorriu sem mostrar os dentes e voltou a me guiar, reconheci a porta que Demi havia me encontrado. – É aqui.
- O que? – perguntei e Tim pegou na maçaneta, girando-a e abrindo a porta – Não irei entrar aí.
- Você vai sim – Tim disse e me deu um leve empurrão. Primeiro olhei para as várias fotos coladas na parede e logo depois notei o vulto alto também olhando para as fotos.
- Aqui está ela – ouvi a voz de Tim atrás de mim, o vulto virou um pouco o rosto e então finalmente virou-se. Dei alguns passos para trás, estava surpresa, mas deveria ter adivinhado.
- Isso deve ser... – eu estava sorrindo, mas conhece aquele ditado, rir para não chorar, era isso que eu estava fazendo.
- (SeuNome) – ele deu alguns passos em minha direção, ficando finalmente em minha frente, olhou-me da cabeça aos pés – Minha filha.
 Ele estava diferente, tinha a aparência mais velha, sua barba estava grande e grisalha, seu cabelo estava maior, além das rugas em seu rosto, mesmo com a roupa percebia que estava bastante magro.
- Você está tão crescida – ele disse e parecia feliz, mas eu só conseguia encara-lo sem abrir a boca – Sei que parece confuso...
- Não parece, é confuso – disse e me surpreendi comigo mesma, estava calma, calma até demais – O que acontece com as pessoas dessa família? Vocês tem algum tipo de poder da imortalidade?
- É complicado, filha, eu entendo, mas... – ele mordeu o lábio – Eu irei explicá-la.
- Não quero – disse – Só quero ir para casa.
- Você irá, mas antes... – ele olhou para Tim atrás de mim e voltou a me olhar – Tenho que explicar algumas coisas.
- Não quero ouvir nada sobre você – disse sentindo minha voz falhar – Você está morto para mim.
- Filha – ele fechou os olhos e suspirou, era uma das coisas que ele fazia quando eu ou Nick fazíamos algo errado – Você não sairá daqui, pelo menos não até eu mandar.
 Ele fez um sinal para Tim e logo ouvi a porta batendo, olhei para papai que sentava em uma cadeira.
- O que você vai fazer?
- Sente-se – ele disse apontando para a cadeira em sua frente, engoli o seco e andei até a cadeira, queria sair o mais rápido dali, mas também estava curiosa em saber o que ele tinha para me contar. – Sei que você quer saber de várias coisas...
- Porque você está vivo? – perguntei e o vi encarar-me – Como você conseguiu sobreviver?
- Um casal me achou – papai respondeu olhando-me – Cuidaram dos meus ferimentos e depois de alguns dias eu acordei.
- E porque não me procurou? Ou a mamãe? Ou...
- Eu não podia – ele respondeu – Eu estava correndo perigo.
- Eu não acredito – disse balançando a cabeça negativamente – Você acreditou no que Thomas...
- Claro que não – ele disse sério – Não era o pai de Megan que queria me ver morto, ele nem sabia de nada.
- E quem era? – perguntei rezando para que aquilo fosse um sonho.
- Não posso dizer agora – papai respondeu – Mas ele está mais próximo do que você imagina.
- Sabe, eu pensei que o único louco em nossa família fosse o Tom, mas pelo visto não era só ele – disse debochada, papai mordeu o lábio.
- Sei que você está confusa, filha, mas tudo que fiz...
- Não termina essa frase – disse fechando os olhos e respirando fundo – Eu não quero saber se querem ver você morto, eu quero ir embora, quero esquecer tudo isso...
- Eu vou deixa-la ir – papai falou – Mas quero que você me prometa algo.
- Prometer algo a você? – disse sarcástica.
- Você está com raiva e eu entendo, mas faça isso por mim, por todos os momentos maravilhosos que eu e você tivemos, filha.
- O que é? – perguntei, papai mordeu o lábio e demorou um pouco para falar.
- Prometa que irá se afastar dos Lovato – ele disse sério – Prometa que irá se afastar daquela família, de Dianna, de Eddie e principalmente de Demi.
- O que?! Porque eu faria isso?!
- Sei que você e Demetria eram amigas quando criança e sei que está tentando reatar essa amizade – ele disse e arqueei uma sobrancelha – Então prometa que irá se afastar dela e de toda aquela família.
- Porque? Porque Dianna foi sua amante?! – gritei e o vi arregalar os olhos, encarei o chão e senti um nó na garganta – Eu li uma carta, a unica que restou...
- Só prometa, (SeuNome), antes que... – ele começou, porem o interrompi.
- Não irei prometer nada, não posso...
- Nem se eu contar algo que irá mudar sua vida para sempre? – ele disse e arqueei as sobrancelhas.
- Do que está falando...? – perguntei, papai mordeu o lábio e respirou fundo. 
***
 A única coisa que queria era sair correndo dali, estava tonta e tinha uma enorme vontade de vomitar. Foi quando percebi que estava bem aonde Tom havia caído, aonde eu havia matado meu irmão, estava inclinada com uma mão apoiada no joelho e a outra estava na barriga. Não sabia o que estava sentindo, minha cabeça estava a mil, nem respirar eu conseguia direito. Olhei para as pedras lá embaixo e me perguntei se algum dia eu iria viver uma vida normal, se não seria melhor eu acabar com aquilo logo de uma vez... Era só eu dá um passo... Apenas um...
- (SeuNome)? – ouvi sua voz e virei-me. – Você não está pensando em...?
- Você sabia? – perguntei olhando-o.
- Sim, sabia – ele respondeu assentindo.
- Você e meu pai... Como vocês... – não consegui terminar.
- É complicado – Tim respondeu cruzando os braços – Mas não faz tanto tempo... Nos encontramos por acaso...
- Então você decidiu ajuda-lo? Um desconhecido que era para está morto?!
- É confuso, eu sei – Tim disse paciente – Você irá saber, em breve.
- Eu quero ir embora – disse respirando fundo – Quero sair daqui, preciso pensar sobre... Sobre tudo isso.
- Eu posso deixar você – Tim disse seguindo em minha direção.
- Porque está sendo tão legal? – perguntei – Eu bati em você, eu...
- Esquece aquilo – Tim disse e o vi dá um sorriso de lado – Eu era um idiota na época e meio que mereci.
- Mas...
- Só esquece, okay? Disse que queria ser seu amigo e quero – Tim ficou em minha frente e estendeu a mão – Vamos?
 Engoli o seco e assenti, porém não dei a mão para Tim que apenas assentiu e começou andar, passamos pela casa e logo vi uma caminhonete estacionada bem onde eu havia deixado o carro de Lauren no dia que encontrei com Tom. Tim pediu para eu espera-lo e seguiu em direção a casa, eu estava fazendo de tudo para não chorar ali mesmo, não queria que meu pai e Tim me visse daquele jeito frágil, mas era quase impossível controlar as lagrimas. Ouvi a porta ranger e Tim sair com meu pai ao seu lado, limpei rapidamente as lagrimas que teimavam em sair e os vi vindo em minha direção.
- Queria que ficasse mais um tempo – papai disse ficando em minha frente e Tim ao seu lado, apenas continuei olhando o chão. – Falta muita coisa para contar a você e sei que irá me entender quando descobrir...
- Só quero ir embora – disse com a voz falha, levantei a cabeça e o vi me encarando.
- Vou manter contato com você – ele disse e senti sua mão em meu ombro – Mas espero que você não...
- Sou muito boa em mentir – disse sentindo a raiva crescer dentro de mim – Assim como você.
- Sei que você irá fazer o que é certo – disse e apertou meu ombro – Vou concertar toda essa bagunça e...
- Não prometa nada que não possa cumprir – disse e abri a porta do carro entrando no mesmo, vi ele e Tim falando alguma coisa e rapidamente Tim já entrava no banco do motorista.
 Já havíamos saído da floresta e a viajem até minha casa nunca pareceu tão longe. A atmosfera no carro estava tensa e eu mal conseguia respirar ou olhar para Tim, apenas vi as arvores passarem com rapidez diante meus olhos.
- (SeuNome)... – Tim começou e desde que entramos no carro, eu o encarei.
- Não quero conversar, Parker – respondi seca.
- Eu sei que tudo isso é confuso...
- Não aguento mais ouvir essa frase – disse interrompendo-o – Então só dirige e mantem essa boca fechada.
- Você irá entender as razões de seu pai – Tim disse – E as minhas também.
 O resto do caminho não foi tão diferente, o mesmo silencio, o mesmo ar de mistério dentro do carro.
- Pode parar aqui – disse assim que chegamos alguns quarteirões de minha casa.
- Você não quer...
- Nick pode está acordado e ver você, acho que seria estranho alguém me ver saindo do seu carro – disse e o vi assentir.
- Certo então – Tim disse e parou o carro, desafivelei o cinto e abri a porta. – (SeuNome)?
- O que? – perguntei assim que o ouvi me chamar.
- Espero...
- Não espere nada de mim, Tim Parker – disse, e antes de abrir a porta o sentir pegar em meu braço.
- Vou contar tudo a você, não agora, mas irei contar, certo? – ele disse, fiquei encarando-o por alguns minutos e sai do carro. Minha casa ficava a três, quatro quarteirões aonde havia descido, vi a caminhonete de Tim passar por mim e sumir no final da rua. Olhei para o céu e vi que já estava clareado, foi então que me permitir chorar, deixei as lagrimas saírem com força e tive que parar algumas vezes para me recompor, porém logo as lagrimas voltavam. Assim que vi a fachada de casa minha vontade de chorar aumentou mais ainda, queria que quando entrasse naquela casa, quando passasse pela aquela porta, tudo que havia acontecido nas últimas horas sumisse. Queria que quando entrasse em casa Nick estaria na cozinha preparando um bom café da manhã, depois iria a escola, veria Demi e Lauren, depois quando voltasse para casa iria treinar com Lauren e quando a noite chegasse, iria sair com Demi.
 Respirei fundo e girei a maçaneta. A primeira coisa, ou melhor, pessoa que foi um Nick com olheiras e uma xícara de café na mão.
- (SeuNome)! – sua voz saiu como um suspiro de alivio e correu até mim, abraçando-me, foi quando meu olhar foi para a pessoa sentada no outro sofá, Demi. Ela assim como Nick estava com olheiras e seus cabelos estavam desgrenhados, rapidamente desviei o olhar para outro lugar e vi que Lauren estava ao seu lado.
- O que aconteceu? Porque você sumiu? O que é isso em sua cabeça? – Nick começou as perguntas assim que separou o abraço e segurava meus ombros.
- Eu preciso de um banho – minha voz saiu em sussurro e segui até as escadas.
- (SeuNome) – Nick chamou novamente – Você precisa me explicar...
 Mas eu não escutava mais, apenas continuei subindo as escadas e seguindo para meu quarto, assim que fechei a porta, comecei a soluçar. Sentei na beirada da cama e cobri meu rosto com minhas mãos.
- (SeuNome)? – ouvi sua voz com um tom de preocupação, porém sem deixar a doçura e a leveza de lado – (SeuNome)... Você está chorando? (SeuNome) olha para mim...
 Levantei a cabeça e a encarei, vi suas sobrancelhas arquearem e seus olhos encherem-se de lagrimas.
- Você sumiu, pensei que havia... – ela começou aproximando e agachou-se, levando sua mão até meu rosto, porém fui rápida e levantei-me – Aconteceu alguma coisa? (SeuNome), porque você não...
- Eu quero ficar sozinha – disse secamente indo até o guarda roupas e abrindo uma porta.
- O que aconteceu, amo... – senti sua mão apertar meu ombro e virei-me rapidamente.
- Vai embora – disse e Demi franziu o cenho.
- O que disse? – Demi perguntou, porém sabia que havia ouvido.
- Vai embora, Demi – disse segurando as lagrimas.
- (SeuNome)...
- Eu disse para ir embora! – gritei e a vi dá alguns passos para trás.
- Porque está falando desse jeito? O que aconteceu... – ouvi sua voz começar a falhar e senti meu coração apertar, porém respirei fundo impedindo que demostrasse qualquer sentimento.
- Quero que vá embora, Demetria – disse fria, Demi limpou as lagrimas que teimavam a sair e olhou-me. – Vai. Agora.
- O que aconteceu...
- Não aconteceu nada – respondi interrompendo-a – Quero que vá e esqueça o que aconteceu entre a gente.
- O que? Esquecer... – Demi parecia desacreditada.
- Esquecer o que aconteceu, esquecer de tudo! – disse respirando fundo – Nada aconteceu, nada significou nada, agora sai do meu quarto, vai!
 Comecei a soluçar novamente quando Demi bateu a porta com força, você não pode chorar (SeuNome), disse para mim mesma, mas era impossível não chorar, voltei a sentar na beirada da cama e fiquei encarando a porta.
- Porque Demi saiu daquele... – Nick abriu a porta e parou de falar assim que me viu – O que aconteceu?
- Tudo aconteceu – disse e Nick andou em minha direção sentando-se ao meu lado.
- O que houve? – Nick perguntou olhando-me e senti sua mão em meu ombro – Demi me contou.
- O que? – Demi havia contado sobre nossa noite, sobre nossa... Nick respirou fundo e senti apertar meu ombro.
- Contou sobre seu... – ele deu uma pausa e parecia nervoso – Sobre Tom.
 Eu tinha ouvido direito? Nick sabia sobre a morte de Tom, sobre... Demi havia...
- Não sei do que... – comecei, porém ele interrompeu-me.
- Lauren confirmou – Nick falou e então voltei a chorar, ótimo, agora Nick sabia, ótimo! – Você teve que fazer.
- Você não estava lá, como pode saber? – disse sentindo raiva em minha voz.
- Porque eu conheço você, (SeuNome) – ele disse finalmente olhando-me – Conheço você mais do que qualquer outra pessoa nesse mundo e sei que você só fez o que fez porque era preciso.
- Eu poderia... – senti suas mãos em meus ombros e então o abracei – Eu sou igual a ele, uma assassina...
- Não você, não é – Nick disse separando o abraço e olhando-me nos olhos – Nunca fale isso novamente, certo? Tom era um mentiroso, louco, você não é assim. Se eu estivesse no seu lugar eu faria o mesmo, qualquer pessoa faria o mesmo.
 Nick voltou a me abraçar e ficamos ali por algum tempo, seus braços em volta de mim, enquanto eu chorava em seu ombro. Da ultima coisa que me lembro antes de meus olhos pesarem foi Nick alisando meu cabelo. 
***
 Tentei segurar a mão de Tom, mas ele já estava entre as pedras, morto. Levantei-me rapidamente da cama, minha respiração acelerada e o suor em minha testa, olhei para o lado e não vi Nick, o quarto estava exatamente igual e pedi para que tudo tivesse igual. Que tudo fosse um pesadelo, que papai não estivesse vivo ou Tim sendo seu parceiro. Levantei da cama ainda sentindo o cansaço em meus ombros e segui até o banheiro, me despi e deixei o chuveiro ligado por minutos e minutos, até finalmente desliga-lo e pegar uma toalha.
 Enquanto descia as escadas, notei que a casa estava bastante silenciosa, o que era um pouco estranho, depois da noite passada acho que Nick não me deixaria sozinha. Passei pela cozinha e vi um apetitoso café da manhã servido, mas antes mesmo de chegar até a mesa, ouvi um som de campainha. Andei até a sala em passos lentos, temendo o que estaria detrás daquela porta, talvez a polícia ou talvez meu pai e seu mais novo amigo, Tim Parker. Mas não era nenhum deles, pelo contrário, era Henry e sua expressão não era nada boa.
- Você sabe o que aconteceu? – ele parecia aflito, franzi o cenho e nem precisei responder – Eu imaginei.
- O que houve? – perguntei e dei passagem para que ele entrasse e assim fez – Henry, você está me assustando, o que aconteceu?
- Ele falou algo para você? – perguntou mais uma vez, balancei a cabeça negativamente – Pelo visto, você é a mais desinformada.
- Henry, o que aconteceu? – perguntei um pouco irritada, Henry sentou-se no sofá e logo fez um sinal para que eu fizesse o mesmo.
- Vamos tira-lo dessa, eu prometo – ele disse e comecei a ficar irritada, aquilo estava me deixando assustada.
- Fala logo o que aconteceu – disse tentando não parecer irritada, Henry assentiu e mordeu o lábio.
- Nick se entregou para polícia – Henry disse – Ele confessou que matou Tom.

"Aquela musica de suspense... Então o que acharam dessa season finale? Ainda estão vivos? Espero que tenham gostado e não se preocupem porque terá uma continuação, cheeeeia de mistérios... Enfim, MUITÍSSIMO OBRIGADA por tudo, pelo os comentários, pela paciência - e bota paciência nisso - pelo os elogios, criticas, por tudo mesmo, vocês são as melhores leitoras que alguém poderia ter! Vou da um tempo nesse imagine e me dedicar ao Second Chance que esta cheio de teias de aranha, acho que é só isso mesmo e ate breve. Ah não esqueçam de comentar o que acharam do imagine todo! 
ps: Quem ja foi assistir Mockingjay - Part 1? Esqueci de comentar no capitulo passado, gente só uma coisa para dizer, Juliana esta D-E-S-M-A-I-A-D-A! 

sábado, 22 de novembro de 2014

24. Prom - Parte 2.

 Demi estacionou o carro em frente de sua casa, o caminho  foi bastante silencioso e agradeci a Demi mentalmente, não queria falar sobre o que havia acontecido.
- Obrigada pela carona – disse virando-me para ela.
- Não precisa agradecer – ela disse sorrindo.
- Sinto muito por ter estragado seu baile – disse, Demi sorriu de lado e balançou a cabeça negativamente.
- Você não estragou – Demi suspirou – Na verdade, você meio que melhorou, estava uma merda.
- Mesmo assim, sinto muito – disse e ficamos em silencio alguns minutos, mordi o lábio e desafivelei o cinto. – Nos vemos por aí.
- Claro – Demi respondeu sorrindo, sorri de volta e sai do carro.
 Nick não estava em casa o que foi uma coisa boa, já que não queria explicar porque voltei cedo do baile. Subi as escadas e tomei um banho bem demorado, queria tirar a imagem de Rose me anunciando como rainha do baile, os olhares admirados dos outros alunos, não tinha nada para se admirar. Vesti uma roupa bastante confortável e desci, as coisas que Lauren havia trazido ainda estavam em cima da mesa, logo as peguei e levei para sala. Estava assistindo o filme, quando escutei a campainha tocar, pausei o filme e me arrastei até a porta.
- Meus pais não estão casa – ela falou levemente envergonhada, sorri e dei passagem para ela entrar.
- Já estava pensando em convida-la para uma sessão após baile – disse e a vi sorrir, Demi entrou e percebi que estava um pouco tensa.
- Parece que você preparou tudo – Demi disse assim que viu as coisas em cima da mesinha.
- Digamos que sim – respondi e sentei-me no sofá, dei play no filme e olhei para Demi que ainda estava em pé. – Não vai sentar?
- Ah sim – disse e sentou-se ao meu lado mantendo uma distância segura. – É estranho.
- O que?
- Está aqui, como você, depois de anos – Demi disse olhando em volta.
- Como estaríamos, sabe, como estaríamos caso eu não tivesse ido ao reformatório? – perguntei olhando-a – Acha que seriamos amigas ainda?
- Não sei – Demi disse pensativa – Acho que você não iria me aguentar por tanto tempo.
- Você não é tão mal assim – disse e a vi sorrir – Seria ao contrário, você não iria me aguentar por tanto tempo, iria ser exatamente como é agora, claro, sem que eles achassem que eu fosse uma assassina.
- Como você acha que ela estaria agora? – Demi perguntou de repente, mordi o lábio e balancei a cabeça negativamente.
- Sabe quando eu encontrei você na cafeteria, assim que sai da prisão? – perguntei e Demi assentiu – Fiquei pensando sobre isso, se eu, você e Megan continuaríamos amigas se nada tivesse acontecido.
- E qual foi a conclusão?
- Não tive – disse e fiquei um tempo em silêncio – Às vezes fico pensando que tudo isso era para acontecer, sabe?

- Acho que continuaríamos sim amigas, pelo menos eu continuaria sua amiga – Demi disse e eu a encarei, toquei seu rosto e a vi fechar os olhos. Senti sua mão em meu braço e logo meus lábios estavam nos seus, em questão de segundos o beijo foi se intensificando, em um movimento rápido puxei Demi para meu colo, desci meus beijos para seu pescoço enquanto Demi começava a rebolar em meu colo.
- O que estamos fazendo? – perguntei ainda beijando seu pescoço.
- Não sei – ela disse intensificando o rebolado, Demi pegou em meu rosto fazendo-me encará-la. – Estamos juntas, não estamos?
- Acho... Acho que sim – disse dando de ombros, Demi assentiu e sem falar nada selou nossos lábios novamente em um beijo feroz e intenso. Pousei minhas mãos em sua cintura apertando-a, senti Demi gemer baixo e logo desci chegando em sua bunda e dando um leve aperto. Demi parou o beijo e olhou-me.
- Você já... – ela perguntou ofegante.
- Não – respondi olhando-a – E você?
- Não – ela respondeu rapidamente, assenti e voltei a selar nossos lábios. Apertei sua cintura por debaixo da blusa e senti Demi puxar meus cabelos com força, peguei na bainha de sua blusa puxando-a para cima, joguei a blusa em algum lugar e fiquei um tempo admirando aquele corpo, seu sutiã era roxo de renda, além de sua barriga lisinha e das curvas.
- Que foi? – Demi perguntou depois de um tempo, balancei a cabeça negativamente e a encarei.
- Você é perfeita – disse olhando-a, Demi sorriu e selou nossos lábios, senti suas mãos por debaixo de minha blusa e logo senti um frio na barriga só de sentir o seu toque, rapidamente Demi tirou a blusa jogando por cima do ombro.
- Espera – ela disse de repente, senti seus dedos em minha pele bem perto da clavícula – Isso é uma tatuagem?
- Ah... Sim – disse e vi Demi arquear as sobrancelhas – Faltava um mês para eu sair do reformatório e minha amiga de “quarto” meio que me obrigou a fazer.
- Bad blood (sangue ruim) – Demi disse lendo o que havia escrito, deu um sorriso e encarou-me – Porque?
- Maya costumava dizer que ela era o sangue ruim da família – disse lembrando de Maya, Demi franziu o cenho confusa – Então queria fazer algo que me lembrasse dela, uma tatuagem foi a primeira opção, então fiz o que ela mesmo se denominava.
- Nunca pensei que você tivesse uma tatuagem – Demi disse mordendo o lábio – Você ficou mais sexy do que era antes.
 E assim me beijou ferozmente, passei meus braços por sua cintura, virei-me e deitei Demi no sofá, separei o beijo e a encarei.
- Algum problema? – ela perguntou ofegante.
- Você tem certeza disso? Você quer isso? – perguntei um pouco insegura, Demi deu um sorriso de lado e pegou em meu rosto.
- Eu quero você – ela disse e inclinou-se dando-me um selinho, logo aprofundei o beijo, passei minhas mãos por suas curvas até chegar nos botões de seu shorts, tive que separar o beijo para desabotoar quando finalmente o fiz vi o shorts deslizar por suas pernas, mordi o lábio contemplando aquele corpo, mais uma vez.
- Eu também quero você – disse olhando-a e voltando-a a beija-la, enquanto a beijava, tratei de tirar meu shorts e logo vi as mãos de Demi me ajudar com isso, a encarei lançando um sorriso, Demi apenas deu de ombros e logo meu shorts estava ao lado do seu, estávamos apenas de roupas intimas, sentia Demi puxar meus cabelos e aquilo me deixava excitada, minhas mãos estavam em sua cintura apertando-a e com certeza iria ficar roxo, pensei. Desci meus beijos mais uma vez para seu pescoço dando alguns chupões fazendo Demi gemer, comecei a descer os beijos mais uma vez chegando em seu colo, subi minhas mãos pela lateral do seu corpo chegando até o fecho do seu sutiã, olhei para Demi com uma sobrancelha arqueada como se estivesse pedindo permissão para fazer, Demi assentiu rapidamente e logo abri o fecho da peça, o vi deslizando por seus braços e um sorriso malicioso nasceu nos lábios de Demi, não vi onde ele caiu porque fiquei encarando seus seios bem em minha frente. Senti Demi se contorcer assim que rocei meus lábios em seu mamilo que já estavam rígidos.
- (SeuNome)... – senti um tom de súplica em seu tom de voz, não pude conter o sorriso malicioso, passei a língua por todo mamilo, dando chupões e beijos e ouvia Demi gemer baixinho. Logo fiz a mesma coisa com o outro seio, enquanto massageava o outro, trilhei um caminho de beijos chegando em seu umbigo passando a língua no mesmo, olhei para Demi que mantinha os olhos fechados e mordia o lábio. Sorri em vê-la daquele jeito, em ver que causava aquilo em Demi, desci mais os beijos chegando até seu ventre e mesmo um pouco distante de Demi conseguia ouvir sua respiração descompassada. Mordi o lábio vendo sua calcinha já molhada, tirei lentamente a mesma e ouvi Demi grunhir, joguei a calcinha em algum lugar que não importava naquele momento, beijei sua virilha passando as unhas em suas coxas até finalmente chegar em sua intimidade, já conseguia ver o peito de Demi subindo e descendo por causa da respiração descompassada, passei a língua eu sua entrada e senti meus cabelos sendo puxados com força, dei outro sorriso e sem mesmo esperar a penetrei com a língua. Consegui ouvir Demi suspirar e logo estava fazendo movimentos de vai e vem com a língua, senti Demi pegar em meus cabelos e fazendo com que eu intensificasse mais os movimentos, conseguia ouvir seus gemidos.
- (Seu...(SeuNome)...
 No mesmo instante que ouvi seu grito e jurei que os vizinhos também ouviram, foi quando senti seu líquido atingir minha boca em cheio, olhei para Demi e vi a cena mais perfeita de todas, Demi com alguns fios de cabelos grudados em sua testa com um sorriso no rosto, ali estava ela, toda minha. Subi rapidamente beijando-a como se dependesse daquilo para sobreviver, Demi quem separou o beijo e pôs sua boca bem perto de meu ouvido.
- Sua vez agora – falou com a voz rouca. Demi mordeu o lóbulo de minha orelha arrancando um gemido, trilhou um caminho até meus lábios, dando um beijo de tirar o fôlego. Nem reparei Demi arrancando meu sutiã enquanto me beijava e antes mesmo que eu dissesse alguma coisa, ela já dava chupões em meu pescoço, me arrancando mais gemidos. Senti sua mão apalpando meu seio direito, soltei um grito falho assim que senti sua boca em meu seio. Demi dava chupões, passava a língua ao redor do mamilo, pensei que teria um orgasmo ali mesmo. Demi parou o que estava fazendo e soltei um suspiro de desaprovação, antes de falar alguma coisa, seus lábios já estavam nos meus beijando-me de uma forma intensa, foi entao que senti seus dedos em minha entrada e não pude conter o gemido.
- Demi... – disse entre o beijo, ela estava me torturando eu via isso, Demi apenas passava os dedos em minha entrada. – Vai... Logo...
 Assim que fechei a boca, senti seus dedos me penetrando, minha respiração a uma hora dessas estava mais que descompassada, logo Demi começou fazer o movimento de vai e vem, intensificando cada vez mais. Sentia seus lábios em meu pescoço e seu intenso movimento com os dedos, senti meu corpo ficar tenso e antes que eu gritasse, Demi me beijou. Ficou um tempo com seus lábios nos meus, então senti seus dedos sendo retirados.
- O que foi isso? – disse ofegante vendo-a se aconchegar em meu corpo.
- Amor – Demi disse e inclinou-se me beijando. – Eu amo você.
- Eu sei - disse e a vi arquear as sobrancelhas – Eu sei, porque eu amo você também.
- Idiota – disse escondendo sua cabeça na curva do meu pescoço. Sorri e ficamos assim um tempo, até as duas recompor a respiração.
- Posso dormir aqui? – Demi perguntou com a voz sonolenta.
- Seus pais não irão gostar – disse dando um sorriso.
- Foda-se – Demi resmungou.
- Mas você pode tomar banho aqui.
- E você vai junto? – ela perguntou mordendo o lábio.
- Que fogo todo é esse? – disse sorrindo e a vi sorrir junto – Se você for tomar banho aqui é melhor ir logo, seria a coisa mais vergonhosa se Nick entrasse aqui e nos visse desse jeito.
***

 Demi havia tomado banho e eu havia emprestado uma roupa a ela, não tomamos banho juntas, Demi quase me pediu de joelhos para que isso acontecesse, mas disse não. Não que eu não quisesse, o que tinha acontecido entre Demi e eu, tinha sido incrível e a melhor parte, era que tinha sido com ela.
- Foi incrível – disse enquanto chegávamos na porta.
- Eu já fiz – Demi disse olhando para o chão – Foi com...
- Ei – disse pegando em seu rosto – Não importa com quem você fez, isso ficou no passado, eu e você somos o presente e quem sabe o futuro.
- Você é tão perfeita.
- Estamos juntas, não importa com que já ficamos, o que importa é que eu estou com você – continuei e a vi sorrir – Você está comigo?
- Sempre – Demi respondeu e eu a beijei.
- Nos vemos amanhã, certo? – disse abrindo a porta.
- Com toda certeza – Demi disse saindo de casa, porém parou e ficou pensativa – Você gosta de piquenique?
- Adoro.
- Ótimo, então – acenei e logo fechei a porta. Felicidade era uma palavra que me definia naquele momento, finalmente algo bom aconteceu em minha merda de vida. Com tudo que tinha acontecido desde que sai do reformatório, o assassinato de Matt, Thomas morto, Dianna sendo amante do meu pai, minha relação com Demi era a única coisa que eu sabia que era verdadeira, real.
 Subi as escadas com um enorme sorriso e então escutei um barulho vindo da cozinha, franzi o cenho e caminhei até lá, não parecia nada, mas havia algo no lado de fora. Fui até a porta dos fundos e abri, tudo parecia silencioso, silencioso até demais. Fechei a porta e antes mesmo de me virar, senti algo atingir minha cabeça. A cozinha girou e só consegui sentir minha bochecha bater contra o chão gelado da cozinha.

"This is real, this is me... Sim, sou eu, com capitulo novo e penúltimo da temporada. Eu SINTO MUITO MESMO por essa LOOOOOOONGA demora, mas tenho os meus motivos e não vou ficar enchendo o saco de vocês com eles, então só espero que aceitem minhas sinceras desculpas e esse capitulo - JURO que tentei fazer um hot decente, mas saiu essa merda, PROMETO que vou tentar melhorar, SERIO - enfim, comentem, critiquem, façam o que quiser e ate breve"

domingo, 2 de novembro de 2014

24. Prom - Parte 1.

 Lauren havia saído a alguns minutos e tinha feito eu prometer que iria está pronta em vinte minutos para o baile. Só aceitei isso porque Lauren merecia que eu fizesse isso, já que havia mentindo para ela e também porque queria ver como Demi e Tim estavam se comportando. Sai do banheiro e então reparei em algo que havia em cima da cama, fiquei um tempo olhando até finalmente ir até a cama e pegar. Era um vestido, não um simples vestido, era um vestido de baile. Então lembrei do que Nick havia falado antes de sair, sobre um presente que havia deixado, sorri mais uma vez e então percebi o cartão ao lado do vestido.
"Não sei se irá gostar ou pelo menos irá usar, mesmo assim decidi comprar, baile pode parecer algo fútil e é, mas é algo que sempre lembraremos, espero que tenha gostado, se cuida e divirta-se.
Com todo o amor, Nick"

 Não demorei muito para me vestir, deixei os cabelos soltos e passei um pouco de maquiagem, nada de tão exagerado. Quando finalmente terminei olhei meu reflexo no espelho, até que não estava tão mal, o vestido era realmente lindo, Nick sabia escolher, sorri em pensar Nicholas comprando um vestido que me agradasse. Ouvi o celular tocar, rapidamente fui até ele e vi que era uma mensagem de Lauren.
 "Já estou pronta, espero que também esteja, chego aí em dez minutos".
 Me peguei sorrindo lendo a mensagem de Lauren, ainda estava com um pé atrás de ir para esse baile, mas iria fazer isso por ela e por Nick, olhei mais uma vez no espelho e encarei meu reflexo.
- Não estrague nada, pela Lauren – disse para mim mesma, suspirei e sai do quarto. Enquanto esperava Lauren, mandei uma mensagem para Nick dizendo que iria ao baile, ele apenas respondeu um se cuida e divirta-se. Finalmente ouvi a campainha e andei até lá, acho que demorei um tempo encarando Lauren, ela estava linda, não estava com aquela maquiagem toda que marcava seus olhos ou aquelas roupas pretas que costumava usar. Lauren vestia um lindo vestido verde claro de alça que combinava perfeitamente com seus olhos, pouca maquiagem e seus cabelos estavam de um só lado.
- Simples demais? – ela perguntou e vi que parecia envergonhada.
- Uau – disse maravilhada.
- Coisas da minha tia – ela falou revirando os olhos, mas sabia que tinha gostado.
- Você está linda, Lauren – disse olhando dos pés à cabeça. 
- Você também não está tão mal – ela falou sorrindo de lado, dei de ombros e sorri.
- Vamos antes que eu desista – disse, Lauren pegou em minha mão puxando-me até o carro.
- Esse era o tal presente que Nick te deixou? – ela perguntou enquanto dirigia.
- Sim – disse olhando para o vestido, era um vestido acima dos joelhos, assim como o de Lauren, mas não era tão exagerado. Sua cor era um azul claro e era tomara que caia.
 - Fico me perguntando quem o ajudou – disse sorrindo e a vi fazer o mesmo.
- Talvez alguma namorada – Lauren disse e eu arqueei as sobrancelhas. – Que foi?
- Nicholas não tem namorada, quer dizer, pelo menos pelo o que sei – disse, Lauren assentiu.
- É seu primeiro baile? – Lauren perguntou.
- Lá no reformatório não tinha muitos bailes – disse pensativa – E você?
- Meu segundo – ela respondeu – Fui ano passado, como ajudante da Ally.
- Deve ter sido um saco, não é?
- Ally já é insuportável como amiga, me mandando fazer as coisas, você deve imaginar – Lauren disse. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias o caminho e quando vimos já estávamos em frente à escola, notei que havia vários carros e até limusines estacionadas em frente do prédio, além do som alto que sai do mesmo.
- Não acredito que estou aqui – disse andando em direção a entrada.
- E nem eu – Lauren disse e dei uma leve cotovelada em seu braço, assim que entramos no prédio, vimos um garoto ao lado da porta, ele vestia uma roupa de marinheiro, olhei para Lauren com as sobrancelhas arqueadas e ela apenas sorriu.
- O baile é na quadra de basquete – ele informou, assenti e logo seguimos até lá.
 Ally realmente tinha feito um ótimo trabalho, nem parecia a quadra da escola, nem parecia a escola. A decoração estava perfeita, realmente me senti em um navio, as boias, os lustres, algumas pessoas vestidas de marinheiros, realmente impressionante.
- Só espero que não afunde igual ao Titanic – Lauren disse olhando em volta.
-  Lauren! – ouvimos e nos viramos, Ally acenava e seguia em nossa direção – E (SeuNome)! É realmente uma noite de surpresas.
- A decoração está maravilhosa, Ally – disse cumprimentando-a com um abraço.
- Tive uma ajudinha – ela falou – Vocês chegaram agora?
- Sim, porque? – Lauren perguntou.
- Ótimo – Ally me puxou e logo puxei Lauren, esbarrei em algumas pessoas, até finalmente chegar na entrada da quadra, onde havia um homem tirando fotos.
- Odeio foto – disse olhando para Ally.
- Qual é, (SeuNome) – Ally disse – É seu primeiro baile, vamos lá, com a Lauren.
 Olhei para Lauren e logo a puxei, passei um braço por sua cintura e logo ela fez o mesmo. Logo vi uma luz quase me cegando e o som do flash.
- Mais outra – Ally gritou, olhei para Lauren e sorri, ela fez o mesmo, então novamente ouvi o som do flash e assim que olhei para frente, nossos olhares se encontraram. Sua expressão era um mistério, ela parecia surpresa, feliz e levemente incomodada.
- Vai falar com ela – Lauren sussurrou, a olhei e assenti, indo em direção a Demi. Enquanto andava em sua direção percebi que ela estava radiante, um vestido rosa longo tomara que caia, não muito exagerado, seu cabelo estava em um rabo de cavalo e sua maquiagem estava perfeita.
- Você veio – ela disse olhando-me dos pés à cabeça.
- E você está linda – disse encarando-a, Demi desviou o olhar e sorriu timidamente.
- Então você veio – ela disse e eu assenti.
- Lauren me convenceu – disse e me arrependi na mesma hora.
- Lauren, claro – ela sussurrou.
- Onde está Tim? – perguntou e Demi arqueou as sobrancelhas – Que foi? Você não o convidou?
- Ele foi pegar bebida para mim... – Demi parou de falar e desviou seu olhar para trás de mim, virei-me e vi que ela olhava para Tim que trazia dois copos nas mãos.
- (SeuNome)... – Tim parou de falar olhando-me dos pés à cabeça, encarei o chão envergonhada – Você está... Diferente.
- Hum... Acho que obrigada – disse envergonhada e pude ver Demi revirando os olhos. – Não vou incomoda-los, nos vemos por ai.
 Demi acenou e logo virei-me a procura de Lauren, ela não estava no local onde eu havia deixando-a, olhei para os lados procurando-a e antes mesmo de perceber quase esbarrei em alguém.
- Mais que mer... – ela parou de falar e deu um sorrisinho de lado – Assassina.
- Rose – disse forçando um sorriso.
- Demi me disse que você não iria vim – ela disse – Mas é bom mesmo você ter vindo.
- Porque?
- Ah por nada – ela disse sorrindo – Nos vemos por aí.
 E assim Rose saiu, fiquei um tempo encarando-a, o que ela queria dizer com aquilo? Porque Rose queria que eu viesse ao baile?
- (SeuNome)! – virei-me e vi Lauren acenando, logo andei em sua direção.
- Estava procurando por você – disse.
- Seu desejo é uma ordem – Lauren disse sorridente e pude ver que segurava um copo.
- É permitido bebida alcoólica em baile? – perguntei.
- Claro que não – ela disse – Mas acho que alguém “batizou” o ponche. Vem, vamos dançar.
  Lauren puxou-me para a pista de dança e logo começou a dançar, vamos dizer que eu não sou uma boa dançarina, então fiquei apenas observando-a e impedindo que Lauren tropeçasse nos próprios pés e caísse.
- Você pode pegar mais ponche para mim? – Lauren perguntou assim que reparou no seu copo estava vazio.
- Claro, Lauren – disse suspirando, Lauren sorriu e inclinou-se dando um beijo no canto de minha boca – Esse ponche está realmente “batizado”.
 Peguei o copo e segui até a mesa onde havia uma grande jarra com um liquido vermelho, além de ter salgadinhos e outros “quitutes”.
- Se divertindo? – ouvi bem perto de meu ouvido, fazendo-me dá um gritinho. – Te assustei? Me desculpe.
- Tudo bem, Tim – disse forçando um sorriso, Tim deu um sorriso e pegou um copo.
- Demi comentou que você não iria vim – Tim falou enchendo seu copo de ponche.
- Decidi de última hora – disse e ele assentiu – Porque você saiu do jornal?
- Porque... – ele deu uma pausa – Cansei de me meter na vida das outras pessoas e o jornal da escola não era para mim.
- O que aconteceu com a vontade de ir a uma faculdade de jornalismo?
- Ainda quero – ele disse e deu um gole em sua bebida – Mas estou focando em outras coisas agora.
- Que coisas? – perguntei, Tim franziu o cenho e sorriu.
- Algo que não posso comentar no momento – ele disse e sorriu – Mas logo ira saber.
- Atenção! – ouvi e virei-me olhando para o palco improvisado onde ficava a entrada para o vestiário, era Rose quem falava. – O momento que todos estavam esperando.
 Notei que ao seu lado havia um enorme banner com a foto de Matt.
- Iremos anunciar o rei e a rainha do baile – Rose falou, logo uma garota aproximou-se dela trazendo duas coroas – Como um forma de homenagear nosso querido, meu querido namorado, Matt Sullivan, que foi levado tão cedo... – Rose deu uma pausa, sua expressão era de tristeza – Me desculpem, Matt passou o começo do ano todo falando sobre ser rei do baile... Matt, está aqui sua coroa.
 Rose pegou a corou e pôs ao lado do banner, logo a quadra encheu-se de aplausos, assobios e gritos.
- Agora a rainha... – Rose pegou um envelope e o abriu, vi suas sobrancelhas arquear e um sorriso sínico nascer em seus lábios – A rainha do baile de 2014 é... (SeuNome) Harris.
 Prendi a respiração assim que ouvi meu nome, logo todas as cabeças estavam viradas em minha direção e assim como os aplausos encheram toda quadra. Olhei para o lado a procura de alguém, então vi Demi que parecia surpresa, mesmo assim sorriu e fez um movimento com a cabeça em direção ao palco.
- Vamos lá, rainha – Rose provocou – O pessoal quer um discurso.
 Engoli o seco e andei até o palco, passei por algumas pessoas que me deram tapinhas nas costas, subi pela pequena escada e andando até o centro do palco, onde Rose se encontrava.
- Para rainha – ela disse inclinando-se e pondo a coroa em minha cabeça, Rose sorriu e me deu um abraço – Você pode ter enganado esses ótarios, mas a mim não, você sempre será uma assassina
 Rose separou o abraço e deu um sorriso falso, virou-se e pegou o microfone, logo o entregando-me.
- Seus fãs querem um discurso, não é pessoal? – Rose perguntou e logo obteve vários gritos em resposta. – Vamos lá, fale para todos eles como você é uma ótima pessoa, que foi acusada de um crime que não cometeu e foi inocentada, que nunca mataria ninguém, que nunca levantaria a mão para bater...
- Para – pedi tentando me controlar.
- Não seja modesta, (SeuNome) – Rose continuou – Todos tem que saber o que você nunca teria coragem de fazer, que nunca fez...
- Para! – gritei fazendo-a arregalar os olhos assim como todos ali assistindo, peguei a coroa em minha cabeça e olhei para todos ali. – Não sei porque vocês fizeram isso... Foi uma péssima brincadeira... Encontrem outra rainha, porque eu não vou ser.
 Joguei a coroa para Rose e sai daquele palco o mais rápido possível, corri até a saída indo em direção ao carro de Lauren. Não sabia o que estava sentindo no momento, só queria sair dali, sabia que seria uma péssima ideia eu ter vindo.
- (SeuNome)! – ouvi alguém chamando-me, virei-me e vi que era Demi. – Você está bem? Se eu soubesse que Rose iria fazer, eu...
- Me leva para longe daqui, por favor Demi – supliquei sentindo o nó na garganta. 

"Próximo capitulo uma surpresa para vocês e ele também sera o penúltimo da temporada"